Neste contexto, importa sublinhar que a construção do processo partia de um compromisso assumido entre os moradores organizados, as brigadas de técnicos, o Estado e as próprias autarquias. Nessa medida, as operações SAAL não propunham a realização pontual de um projecto de arquitectura ou um (simples) realojamento. Pelo contrário, foram um processo de negociação, construído por fases, com avanços e recuos, discussão de modelos e redefinição constante dos papéis de cada interveniente.