Anjos, Lisboa, 2014

Tigre Papel, Lisboa, 2016

Liverpool, Lisboa, 2009

Paredes, Alenquer, 2017

Zaire, Lisboa, 2011

Valmor, Lisboa, 2017

Escoural, Lisboa, 2010

Av. E.U.A., Lisboa, 2016

Moçambique, Lisboa, 2010

Expo, Lisboa, 2010

Ajuda, Lisboa, 2007

Karmel, Torres Vedras, 2010

Eira da Palma, Tavira, 2009

1 Desde 2007 que tenho vindo a construir um caminho de convergência entre investigação e prática profissional. Enquanto investigador doutorado pela FAUP, tenho trabalhado no âmbito da história da arquitectura portuguesa e, mais recentemente, sobre os processos de participação e os movimentos sociais do pós-25 de Abril. A expressão dos meus projectos tem resultado de uma pesquisa em torno da identidade da arquitectura portuguesa e de um equilíbrio entre o desenho do lugar, a construção de um modo de habitar e uma ideia de conforto.

TPI4

Arquitectura portuguesa no Jornal dos Arquitectos

O debate disciplinar entre 1981 e 2008.
Notas (im)precisas para uma leitura crítica. Dados (des)conhecidos para uma leitura sistemática.

Resumo: No âmbito da temática Revistas de Arquitectura, o presente artigo pretende pensar a possibilidade de reconhecer especificidade à arquitectura portuguesa, através de uma leitura crítica e sistemática dos textos e projectos publicados no Jornal dos Arquitectos (JA) entre 1981 e 2008.

Os discursos, que agora recuperamos, produzidos por conselhos editoriais, arquitectos e colaboradores do Jornal, representam um conjunto de questões que conferem pertinência a um debate em torno da arquitectura portuguesa, das suas circunstâncias e do contexto que as envolve, no sentido de uma aproximação constante à descoberta de um modo de saber fazer que, na relação com o real e na gestão das necessidades e compromissos, parece ser específico da condição portuguesa.

Assim, interessa sublinhar quais os valores permanentes que sustentam este modo de saber fazer e compreender o sentido das adaptações, aculturações e assimilações assinaladas por diferentes autores em diferentes contextos disciplinares.

As notas agora apresentadas cronologicamente permitem a estruturação de um fio condutor que une diferentes níveis de leitura, possibilitando uma observação do debate coevo em torno da arquitectura portuguesa, dos critérios editoriais e do debate de temas transversais, desde o modernismo à revisão do moderno.